Dia: 11 de outubro de 2024

Sob nova administração, quiosques voltam a funcionar na Praia da Costa

Foto: PMVV

Os quiosques localizados na orla da Praia da Costa, no município de Vila Velha, devem retomar as atividades ainda neste mês de outubro, sob nova direção. De acordo com a Prefeitura de Vila Velha, os estabelecimentos serão administrados pela empresa IG Sabor Alimentos.

A nova empresa ficará responsável desde a implantação até a comercialização dos quiosques que são popularmente conhecidos como “Asa Delta”. Além disso, a IG Sabor Alimentos um plano de atividades junto à Prefeitura onde será responsável pelos reparos, construção de banheiros para os clientes e toda infraestrutura local.

Um comunicado feito pela Prefeitura de Vila Velha diz que “o valor da concessão, conforme licitação, foi de R$ 6,5 mil por quiosque, sendo um total mensal de R$ 39 mil, totalizando R$ 469,5 mil anualmente. O concessionário deverá manter o funcionamento dos quiosques todos os dias da semana, bem como manter as características físicas da construção”.

Fim das atividades

Seis quioqueiros, tiveram que desocupar os estabelecimentos depois de uma ação judicial proferida em junho deste ano. A ação civil pública pedindo a desocupação tramitava na Justiça desde 1997 e foi proposta pelo Ministério Público do Estado e pela Associação de Moradores da Praia da Costa após uma série de reclamações feita pelos residentes locais.

Prazo para resgatar dinheiro esquecido em bancos termina na próxima quarta-feira (18)

Termina na próxima quarta-feira (16), o prazo para resgatar valores financeiros esquecidos em várias instituições bancárias de todo o país. Quem não fizer o resgate dentro desse prazo corre o risco de perder o dinheiro, pois o valor não requisitado será direcionado ao Tesouro Nacional.

No mês de setembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei nº 14.973/24 que reonera dinheiros esquecidos que não foram solicitados pelos correntistas. O objetivo é usar esse valor para cumprir a meta fiscal.

Um edital do Ministério da Fazenda será publicado para informar os correntistas sobre o valor recolhido, conta e agência bancária. Os correntistas terão o prazo de 30 dias para questionar o recolhimento e caso a contestação for indeferida, os correntistas ainda podem recorrer ao Conselho Monetário Nacional.

Atualmente, ainda há R$ 8,56 bilhões disponíveis para saque no Sistema de Valores a Receber (SVR), segundo dados mais recentes do Banco Central.

Saiba como consultar caso tenha dinheiro esquecido em bancos

Para saber se você tem um valor esquecido em alguma instituição bancária, basta acessar o site do Banco Central: www.bcb.gov.br preencher o CPF ou CNPJ.

Cuidado com golpes

O Banco Central alerta os correntistas sobre possíveis golpes e ressalta que todos os serviços do Sistema de Valores a Receber,  acontecem de forma gratuitas, sem ligação, sem envio de links ou pedidos de confirmação de dados pessoais.

Brasil tem 22,38 milhões de hectares atingidos pelo fogo em nove meses

Foto: Agência Brasil

Entre janeiro e setembro de 2024 o Brasil teve 22,38 milhões de hectares queimados pelos focos de incêndio que avançaram por todo país, mostrou o MapBiomas, no Monitor do Fogo divulgado nesta sexta-feira (11). Apenas em setembro foram 10,65 milhões de hectares – quase metade de toda a área atingida nos oito meses anteriores.

O total equivale ao tamanho do estado de Roraima e é 150% maior que no mesmo período de 2023, quando o fogo atingiu 8,98 milhões de hectares. A vegetação nativa representa 73% da área queimada, principalmente formação florestal. Áreas de uso agropecuário também foram atingidas representando 20,5%.

Os estados Mato Grosso, Pará e Tocantins somaram mais da metade do território queimado e tiveram respectivamente 5,5 milhões, 4,6 milhões e 2,6 milhões de hectares atingidos pelo fogo. O município paraense de São Félix do Xingu foi o que mais queimou, seguido de Corumbá, no Mato Grosso do Sul.

Amazônia

Dentre os biomas brasileiros, a Amazônia foi a mais afetada e representou 51% do total do que o fogo alcançou nos nove primeiros meses do ano. Foram 11,3 milhões de hectares queimados no período.

De acordo com a diretora de ciências do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Ane Alencar, que coordena o MapBiomas Fogo, a crise dos incêndios na região em 2024 foi agravada por uma seca mais severa decorrente da intensificação das mudanças climáticas.

“Isso se reflete nos números de setembro, onde metade da área queimada na região foi em formações florestais.”

A exemplo do que ocorreu em todo o país, o bioma amazônico queimou mais em setembro. Foram 5,5 milhões de hectares, dos quais 2,8 milhões eram de formação florestal. Entre as áreas em que o solo já havia sido convertido anteriormente pelo homem, as pastagens foram as mais afetadas pelo fogo, tendo 1,8 milhão de hectares queimados.

Cerrado

Em nove meses, o Cerrado teve 8,4 milhões de hectares consumidos pelo fogo, dos quais 4,3 milhões queimaram em setembro, maior área afetada nos últimos cinco anos, para o mesmo mês.

“Setembro marca o pico da seca no Cerrado e isso torna o impacto do fogo ainda mais severo. Com a vegetação extremamente seca e vulnerável, o fogo se espalha rapidamente, resultando inclusive na baixa qualidade do ar nas cidades próximas”, explica Vera Arruda, pesquisadora no Ipam e coordenadora técnica do Monitor do Fogo.

Pantanal

Na média dos últimos cinco anos, o Pantanal foi o bioma que observou maior aumento de área queimada nos nove primeiros meses do ano. O crescimento foi de 2.306% em 2024, na comparação com a média.

Foram1,5 milhão de hectares consumidos pelo fogo, dos quais 318 mil hectares foram atingidos no mês de setembro, quando 92% da área queimada foram de vegetação nativa.

Outros biomas

De todo o território afetado pelo fogo, a Mata Atlântica queimou 896 mil hectares, sendo a maioria, 71%, de área agropecuária. Já a Caatinga e os Pampas tiveram redução na área atingida por incêndios de janeiro a setembro de 2024, com respectivamente 151 mil hectares e 3,1 mil afetados.

Fonte: Agência Brasil

Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher: 44 anos de combate à desigualdade e à violência de gênero

O dia 10 de outubro de 1980 foi marcado pela manifestação nas escadarias do Teatro Municipal na capital paulista, realizada por mulheres que protestavam contra o aumento de crimes de gênero no País. Desde então, foi instituído o Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher, data que reforça a importância do combate à desigualdade e à violência de gênero.

Simultaneamente à data, o dia 10 de outubro marca, também, o Dia Mundial da Saúde Mental. Ambos temas estão, de fato, interligados. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), além dos danos físicos, a violência pode ocasionar depressão, estresse pós-traumático, ansiedade, suicídios e depressão pós-parto.

Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), até maio deste ano foram registrados mais de 380 mil casos de violência contra a mulher na Justiça brasileira, uma média superior a 2,5 mil casos por dia.

No Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), as ações de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher são organizadas pela Comvides (Coordenadoria da Mulher), que promove as Semanas Justiça pela Paz em Casa e conduz as atividades do ônibus rosa do Juizado Itinerante da Lei Maria da Penha em todo o estado.

Ônibus do juizado itinerante da Lei Maria da Penha.

Para a juíza coordenadora da Comvides, Hermínia Maria Silveira Azoury, o Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher é um momento crucial para refletirmos sobre os avanços que temos feito. “Vinte e quatro anos após a Lei Maria da Penha, ainda temos que lutar muito. E o Juizado Itinerante, para nós, tem sido uma alavanca extraordinária, visitamos quase todos os municípios do nosso estado, levando conhecimento e informações para as vítimas, como o que devem fazer, a quem procurar”, lembrou a magistrada.

Ônibus do juizado itinerante da Lei Maria da Penha.

Corrida dos Bombeiros reúne 1.600 atletas domingo entre Vitória e Vila Velha

Neste domingo (13) acontece a tradicional Corrida dos Bombeiros Heróis do Fogo, com largada no Quartel do Comando Geral do Corpo de Bombeiros, em Vitória,  às 7 horas, e chegada no Parque da Prainha, em Vila Velha, reunindo 1.600 atletas.

O percurso é de 7,5 quilômetros, saindo do Quartel do Corpo de Bombeiros, na rua Tenente Mário Francisco Brito, na Enseada do Suá, passando pelas avenidas João Brandão e Nossa Senhora dos Navegantes, Rua Clóvis Machado, Terceira Ponte, avenida Carioca, rua Antônio Ataíde e chegada no Parque da Prainha. Esses locais serão interditados durante a prova e liberado ao trânsito assim que os atletas passarem.

O evento é realizado desde 2014 e está consolidado no calendário da Federação Capixaba de Atletismo e na agenda dos atletas profissionais e amadores, e conta com as categorias Geral, Associados da  Associação dos Bombeiros Militares e PCD (masculino e feminino). As inscrições já foram encerradas.

Além de incentivar a prática esportiva, o evento também tem como finalidade fomentar a responsabilidade social entre os participantes, permitindo que as inscrições sejam realizadas através de doação de sangue e cadastramento de doadores de medula óssea. Os atletas classificados com as três primeiras colocações receberão troféu, medalha e brindes dos patrocinadores. Todos os participantes receberão medalha do evento.

O evento é uma realização da Associação dos Bombeiros Militares do Espírito Santo (ABMES) e conta com o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer da Prefeitura de Vitória.

Serviço:
Corrida dos Bombeiros Heróis do Fogo
Data: Domingo (13), às 7 horas
Local: Com largada no Quartel do Comando Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo, em Vitória e chegada no Parque da Prainha, em Vila Velha.

Assistência Social: Vitória amplia número de atendimentos a público em situações prioritárias

CAJUN/CRAS Praia do Suá

O reordenamento do serviço de atendimento a públicos em situações prioritárias da Assistência Social da capital – de violência e violação de direitos – , por meio de um plano de ação estratégico, tem permitido a ampliação dos atendimentos realizados nas 21 unidades dos Centros de Convivência (CC) em funcionamento na capital.

A subsecretária de Proteção Social Básica de Vitória, Graziella Lorentz, explica que, em 2021, foi colocada em prática a reorganização e o reordenamento dos serviços como estabelecido na resolução nº 1, de 21 de fevereiro de 2013, do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). A partir daí, os passos foram alinhados e direcionados para dar suporte e ajudar na construção de relacionamentos fortes, saudáveis e de uma rede de apoio às famílias em situação de vulnerabilidade

Um balanço realizado pela Semas aponta que o volume que em 2021 era de 195 atendimentos, chega em outubro de 2024 a marca de 620 atendimentos, o que representa um aumento de 516,6%. Em 2022, era de 228 pessoas com marcação de situação prioritária. Em 2023, o volume de marcação alcançou 504 pessoas.

Os dois movimentos, de reorganização e reordenamento, colocaram os serviços da Proteção Social Básica em consonância com o Caderno de Orientações do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif) e Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). “Esse reordenamento possibilitou focar na convivência nos grupos e, pouco a pouco, foi tornando-se referência na garantia de proteção social”, pontuou Graziella.

A subsecretária disse que os números demonstram a importância e o impacto positivo do reordenamento. “Significou maior articulação com o Paif e Paefi (Programa de Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos), fortalecimento e formação junto aos técnicos de referência do SCFV, a organização e planejamento das ofertas, através dos eixos e percursos  dos grupos de convivência de forma efetiva, e a sensação de pertencimento de seu território. Além da possibilidade de desenvolver ações com temáticas voltadas à superação de vulnerabilidades; o fortalecimento do trabalho de segurança alimentar e nutricional junto às famílias; melhoria na comunicação, visando ampliar o olhar das famílias para as potencialidades de seus membros”, ressaltou ela.

O ajuste, no instrumento que gere os Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, permitiu ampliar o trabalho para a faixa etária de zero a 60+, bem como um incremento no número de trabalhadores para atuar com estes públicos.

Para a secretária de Assistência Social de Vitória, Cintya Social, os números mostram que as ações desenvolvidas nos espaços socioassistenciais de Vitória estão chegando a quem precisa. “Estamos orgulhosos com os números que estamos alcançado em relação ao atendimento aos membros das famílias em situação prioritária nos Serviços de Convivência. Mas estamos concentrados em intensificar nossas ações para garantir a continuidade do trabalho realizado, qualificando os atendimentos e registros realizados, de modo a alcançar índices ainda melhores”, disse a secretária.

Boletim Economia do Turismo aponta crescimento do setor e geração de empregos no Espírito Santo

O Boletim Economia do Turismo, elaborado por meio de parceria entre a Secretaria do Turismo (Setur), o Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) e a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), trouxe resultados promissores relativos ao desempenho do setor turístico no Espírito Santo durante o 2º trimestre de 2024. O relatório destaca importantes indicadores, como geração de empregos, renda e receitas, reforçando a relevância do turismo na economia capixaba.

Entre os principais dados, o Índice de Atividade Turística (Iatur) no Espírito Santo registrou um crescimento de 6,2% em comparação ao trimestre anterior, evidenciando a retomada do setor. Além disso, a receita do turismo no Estado aumentou 2% no acumulado do ano, um resultado positivo que reforça a competitividade capixaba no cenário nacional.

O setor de turismo no Espírito Santo foi responsável por 8,2% dos empregos gerados no 2º trimestre de 2024, um percentual próximo à média nacional (9,2%) e da região Sudeste (10,3%). Esse desempenho contribuiu para a geração de 657 novos postos de trabalho celetistas, com destaque para municípios como São Mateus (+300), Vitória (+243), Serra (+100) e Aracruz (+62).

Outro dado positivo foi observado nas regiões turísticas, com a Região do Verde e das Águas liderando a criação de empregos no setor, somando 395 novos postos. A Região Metropolitana (+89) e a Região Doce Terra Morena (+37) também tiveram desempenhos relevantes no período. O rendimento médio real dos trabalhadores nas atividades turísticas foi de R$ 2.814,13, com uma massa de rendimento totalizando R$ 479,20 milhões, evidenciando a importância econômica do setor no Espírito Santo.

O secretário de Estado do Turismo, Philipe Lemos, destacou a importância dos resultados e o impacto positivo na economia capixaba. “Os dados do Boletim Economia do Turismo refletem o esforço contínuo em promover o desenvolvimento do setor no Espírito Santo. O crescimento das receitas e a geração de empregos mostram que estamos avançando. A Setur continuará investindo em qualificação e infraestrutura para consolidar o Estado como um dos principais destinos turísticos do Brasil”, afirmou o secretário.

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