Uma operação conjunta do Serviço de Inspeção Municipal (SIM), da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, e da Vigilância Sanitária, da Secretaria Municipal de Saúde, com o apoio de agentes da Guarda Municipal, resultou na apreensão de aproximadamente meia tonelada de carne bovina imprópria para consumo humano.
Os alimentos, apreendidos em uma residência do bairro Jabaeté, estavam sendo manipulados de forma flagrantemente irregular, em condições insalubres, numa afronta direta às normas de higiene e de segurança alimentar.
A diligente ação das equipes da Prefeitura de Vila Velha iniciou-se após uma denúncia anônima registrada na Ouvidoria Municipal (162), no último dia 5 de junho. Por isso, o local, que funcionava como um ponto de comercialização de carne clandestina, foi alvo de fiscalização nesta quinta-feira (13).
Durante a abordagem, o proprietário do estabelecimento colaborou com as autoridades municipais e permitiu o acesso das equipes da Prefeitura de Vila Velha ao interior da residência.
Irregularidades
No local, foram constadas graves irregularidades envolvendo a produção caseira de charque bovino. A carne estava armazenada de maneira inadequada, sobre caixas imundas, com peças espalhadas em um chão de terra batida, expostas ao sol e à contaminação por larvas de insetos, em condições alarmantes de higiene.
Havia também entulho, esgoto a céu aberto e reservatórios plásticos infectados, cheios de restos de carnes e salmouras em estado de putrefação. Devido aos elevados riscos sanitários, a empresa “GranVitoria” foi acionada para realizar a apreensão e posterior inutilização da carne apreendida.
O secretário de Desenvolvimento Econômico de Vila Velha, Everaldo Colodetti, informou que as atividades de produção clandestina de carne, na residência do bairro Jabaeté, foram imediatamente suspensas e o negócio irregular foi interditado.
“A ação integrada das equipes de fiscalização reforça o compromisso da Prefeitura de Vila Velha com a saúde pública e a segurança alimentar da população, destacando a importância da denúncia anônima à Ouvidoria, como ferramenta de importância estratégica para a proteção coletiva”