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‘Ainda Estou Aqui’ é primeiro brasileiro indicado ao maior prêmio do Oscar

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - "Ainda Estou Aqui", de Walter Salles, se tornou o primeiro longa-metragem brasileiro a disputar o Oscar de melhor filme, conforme o anúncio realizado nesta quinta-feira (23). A obra também disputa os prêmios de melhor atriz, para Fernanda Torres, que também já venceu o

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, se tornou o primeiro longa-metragem brasileiro a disputar o Oscar de melhor filme, conforme o anúncio realizado nesta quinta-feira (23). A obra também disputa os prêmios de melhor atriz, para Fernanda Torres, que também já venceu o Globo de Ouro, e melhor filme internacional.

O Brasil já havia figurado na categoria no passado com coproduções como “O Beijo da Mulher-Aranha”, de 1986, dirigido pelo brasileiro Héctor Babenco, com a atriz Sônia Braga, mas falado majoritariamente em inglês, e ainda nos créditos de produção de “Me Chame pelo seu Nome”, em 2018, que teve como um de seus produtores o brasileiro Rodrigo Teixeira.

É também a primeira produção da América do Sul a figurar na categoria. Entre outros representantes da América Latina que já foram indicados estão “Roma”, “Babel” e “Triângulo da Tristeza”, que têm produção mexicana, assim como “Emilia Pérez”, considerada uma obra francesa.

A primeira vez que o Brasil apareceu na premiação da Academia foi como coprodutor do filme francês “Orfeu Negro”, que levou a estatueta de melhor filme estrangeiro em 1960. Mas o primeiro longa nacional a se destacar foi “O Pagador de Promessas”, que disputou a mesma estatueta em 1963, após ganhar a Palma de Ouro.

Na categoria, o hiato só seria quebrado em 1996, com a indicação de “O Quatrilho”, seguido de “O Que é Isso, Companheiro?”, em 1998, e “Central do Brasil”, em 1999. Agora, o hiato de 26 anos foi quebrado por “Ainda Estou Aqui”.

Outro sucesso, “Cidade de Deus”, de 2004, também concorreu a quatro estatuetas -melhor diretor, melhor roteiro adaptado, melhor edição e melhor fotografia-, mas sem a indicação a filme internacional.

Já em 2016, “O Menino e o Mundo” de Alê Abreu levou o Brasil à categoria de melhor filme animado, enquanto, em 2020, “Democracia em Vertigem”, de Petra Costa, destacou o país na categoria de documentário.

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