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Americanas dispara 60% na Bolsa com balanço corporativo no positivo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As ações da Americanas estão em disparada no pregão da Bolsa desta quinta-feira (14), em reação ao balanço corporativo do terceiro trimestre deste ano.

Às 11h30, os papéis da varejista subiam 63,59%, vendidos a R$ 5,49. A negociação foi interrompida por um leilão da

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – As ações da Americanas estão em disparada no pregão da Bolsa desta quinta-feira (14), em reação ao balanço corporativo do terceiro trimestre deste ano.

Às 11h30, os papéis da varejista subiam 63,59%, vendidos a R$ 5,49. A negociação foi interrompida por um leilão da B3, um mecanismo de proteção acionado quando há grandes oscilações nas cotações.

O volume de negociação era de R$ 62,5 milhões, acima do giro total de R$ 55 milhões do pregão de quarta-feira.

A Americanas, segundo relatório divulgado na véspera, interrompeu a sequência de resultados negativos no trimestre encerrado em setembro. A varejista reportou lucro líquido de R$ 10,3 bilhões, revertendo prejuízo de R$ 1,6 bilhão no mesmo período de 2023.

Foi o primeiro crescimento de receita na comparação anual desde 2022.

O número foi diretamente impactado pela execução do plano de recuperação judicial e da quitação de dívidas da companhia. “O principal impacto foi o reconhecimento como receita financeira dos haircuts [diminuição no valor do débito] gerados no momento da quitação de dívidas concursais com credores financeiros e reversão de juros e atualizações monetárias”, diz a varejista, em comunicado.

O lucro operacional, antes do resultado financeiro, foi de R$ 279 milhões no período ante R$ 616 milhões de prejuízo no terceiro trimestre do ano passado.

A empresa vive um período de reestruturação após a fraude contábil revelada no ano passado, que levou a rombo de mais de R$ 25 bilhões e a forçou a entrar em recuperação judicial. No relatório, a empresa destaca que o resultado desta quarta é o primeiro divulgado após a capitalização e os pagamentos de credores.

“Eliminamos quase a totalidade das dívidas concursais e transformamos a Americanas em uma empresa com dívida equivalente ao seu volume de caixa e recebíveis”, diz a empresa em nota.