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Blindada, cabeça de porco é estrela em Dérbi e vira ‘amuleto’ da sorte

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A vitória do Corinthians sobre o Palmeiras por 2 a 0 teve uma estrela fora das quatro linhas: a cabeça de porco arremessada no gramado.

O momento inusitado chamou a atenção dos jogadores, que ficaram confusos na hora do arremesso. A princípio, Matheuzinho, lateral-direito

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A vitória do Corinthians sobre o Palmeiras por 2 a 0 teve uma estrela fora das quatro linhas: a cabeça de porco arremessada no gramado.

O momento inusitado chamou a atenção dos jogadores, que ficaram confusos na hora do arremesso. A princípio, Matheuzinho, lateral-direito do Corinthians, achou que se tratava de uma almofada ou objeto leve. Porém, após o atacante Yuri Alberto chutar o item para tirá-lo do gramado, o companheiro se assustou com o peso.

“Eu estava dentro da área, então achei que era uma almofada ou uma sacola, porque não dava para ver muito bem. Mas quando o Yuri [Alberto] chutou, até pensei que fosse cimento, porque estava muito pesado. Eu olhei para a cara dele e vi que tinha doído”, disse Matheuzinho, lateral do Corinthians.

Por mais que tenha sido uma situação estranha, Matheuzinho ressaltou que os restos do animal podem ter dado sorte ao Timão. A equipe só deslanchou em campo e marcou os dois gols após o incidente.

“É primeira vez que eu passo por isso. Muita loucura, mas se deu sorte para nós, tem que trazer todo jogo”, afirma Matheuzinho.

BLINDAGEM À CABEÇA DE PORCO

A cabeça de porco ficou sob custódia da Polícia Militar no Jecrim (Juizado Especial Criminal) da Neo Química Arena, e os torcedores suspeitos de arremessar o item também foram conduzidos ao local.

A reportagem do UOL esteve próxima à área e viu a peça do suíno no chão, ao lado de uma lata de lixo. Na sequência, os policiais cobriram e fecharam uma das portas do espaço reservado aos policiais, que fica dentro da arena. Desde então, a cabeça de porco não foi mais vista no estádio.

Dois autores identificados pela Polícia Militar na arena, conduzidos ao Jecrim (Juizado Especial Criminal) do estádio, foram denunciados pela prática de tumulto. Um terceiro também está sendo investigado.

O crime está previsto no artigo 201, da Nova Lei Geral do Esporte: “promover tumulto, praticar ou incitar a violência ou invadir local restrito aos competidores”.

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