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Chuvas: centro de operações organiza apoio aos municípios atingidos pelo temporal

Um Centro Integrado de Comando de Operações foi montado em Mimoso do Sul para organizar o atendimento e o socorro à população dos municípios afetados pelas fortes chuvas do último fim de semana. Na manhã desta terça-feira (26), o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Santos (Podemos), e os deputados Alexandre Xambinho (Podemos), Delegado Danilo Bahiense (PL) e Janete de Sá (PSB) participaram de reunião de planejamento das próximas ações.

A estruturação e centralização das ações emergenciais foi discutida em reunião com o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff Barreiros; o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Alexandre Cerqueira; representantes da Defesa Civil; e o prefeito de Mimoso do Sul, Peter Costa.

Coordenador do grupo, o coronel Siqueira explicou que, neste momento, os esforços deixam a fase inicial de socorro e passam para a fase de ajuda humanitária e de restabelecimento dos municípios. “A cidade é muito suja, tem que fazer muita limpeza, tem que restabelecer os serviços e essa ação integrada é importantíssima”, afirmou.

A prioridade é o atendimento às pessoas que estão desabrigadas, para que tenham condições básicas com alimentação, água e remédios. “Estamos aqui reunidos para deliberar as ações coordenadas para que, de fato, alcancemos o nosso objetivo de começar a limpar a cidade, começar a fazer chegar os serviços essenciais”, pontuou Marcelo Santos.

O amparo à população foi reforçado pelo prefeito de Mimoso do Sul, Peter Costa. “O principal é trazer um mínimo de conforto para essas pessoas e também, limpar a nossa cidade e tentar dar acesso às comunidades que ainda estão isoladas”, disse.

Para agilizar a recuperação dos municípios, o presidente da Ales afirmou que a Casa aguarda envio pelo governo de projeto para desburocratizar o acesso dos municípios atingidos pelas chuvas ao Fundo Estadual de Defesa Civil. “Nesse momento, as cidades não têm sequer capacidade de preparar um projeto”, ponderou. A mudança no fundo faz-se necessário para possibilitar que o Estado envie os recursos necessários ao processo de reconstrução das cidades atingidas.

O fundo terá um aporte de R$ 17 milhões, recursos do Orçamento da Assembleia a serem devolvidos ao Estado. “Não é muito dinheiro tendo em vista o estrago que aconteceu nas cidades. Mas é uma forma de a Assembleia colaborar e ser solidária nesse momento”, concluiu Marcelo Santos.