Você é uma empresária Reborn? Cuidado para não viver paralisada como um boneco de vitrine.
Os bebês reborn voltaram aos holofotes nas redes sociais. Delicados, realistas, bem vestidos… mas imóveis. Sem emoção, sem reação, sem progresso. E isso despertou uma reflexão importante: existe uma parcela de empreendedoras vivendo exatamente assim.
A “empresária reborn” aparenta estar ativa, mas internamente está paralisada.
Publica nas redes, participa de eventos, organiza a agenda… mas não se movimenta de verdade em direção ao crescimento.
Se isso te cutucou, calma. Não é para te julgar, é para te ACORDAR.
A seguir, compartilho sete comportamentos típicos da “empresária reborn”, suas possíveis causas e, o mais importante, o que fazer para sair desse estado de inércia:
- Publica com frequência, mas não converte em vendas
Causa: Falta de estratégia. Há confusão entre estar presente e estar bem posicionada.
Solução: Cada publicação deve ter um propósito: atrair, engajar, vender ou fortalecer a autoridade. Caso contrário, torna-se apenas mais um conteúdo perdido na internet. É só barulho digital.
- Tem muitas ideias, mas não coloca nenhuma em prática
Causa: Medo de errar, perfeccionismo ou insegurança.
Solução: Comece com o que tem. A ação gera clareza. Planejar eternamente sem executar é o caminho mais curto para a frustração. Escreve isso em letras garrafais: feito é melhor que perfeito. Testar é o que traz clareza. Quem pensa demais, trava.
- Consome conteúdo sem parar, mas não evolui
Causa: Acúmulo de informação sem transformação.
Solução: Estabeleça metas práticas após cada aprendizado. Estudo que não gera ação se transforma em sobrecarga mental e sensação de estagnação. Para cada aprendizado, trace uma ação prática. Estudar sem aplicar é como comprar um reborn e esperar que ele cresça.
- Sente-se exausta, mas não sabe exatamente o porquê
Causa: Rotina cheia de tarefas operacionais e falta de direção estratégica.
Solução: Organize suas prioridades. Avalie o que pode ser delegado ou automatizado. O papel da empresária não é executar tudo, mas sim liderar. Delegue, automatize e comece a agir como dona e não como funcionária do próprio negócio.
- Finge que está tudo bem, mas sente vontade de desistir
Causa: Falta de rede de apoio e comparação excessiva com outras empreendedoras.
Solução: Construa conexões reais. Compartilhe sua caminhada com quem entende seus desafios. Empreender não precisa ser uma jornada solitária. Se vulnerabilizar é força, não fraqueza. Peça ajuda, compartilhe com quem caminha na mesma direção. Sozinha, você vai mais devagar e mais cansada.
- Tem presença digital, mas ninguém entende sua oferta
Causa: Comunicação genérica ou tímida.
Solução: Posicione sua marca com clareza. Quem não entende o que você oferece, não compra. Visibilidade sem objetividade é desperdício de energia.
- Espera o momento ideal para começar
Causa: Crença no cenário perfeito.
Solução: O melhor momento para agir é agora. A perfeição não chega, mas o tempo passa. E sonhos também têm prazo de validade.
Reflexão final: Você não foi criada para ser vitrine. Foi criada para ser voz, movimento e transformação.
A empresária que deseja crescer precisa abandonar o papel decorativo e assumir o protagonismo do próprio negócio.
Se este artigo fez sentido para você, compartilhe com outras mulheres empreendedoras. Pode ser que alguém esteja vivendo “paralisada” e só precise de um empurrão gentil para despertar.
Empreender é movimento. E boneca não empreende.
Chega de fingir que está tudo bem. Vamos nos mexer?
Débora Pires | Consultoria Empresarial | Ela Conecta Soluções Empresariais
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