Nesta época do ano, com o auxílio do décimo-terceiro salário, o consumo de itens natalinos tende a aumentar. Contudo, os consumidores devem estar preparados para desembolsar mais dinheiro se quiserem ter uma ceia de Natal farta, além de presentes para familiares e entes queridos. Isso porque segundo projeções da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), os produtos mais consumidos durante a ceia devem ter uma média de aumento de 5,8%.
Essa previsão de aumento é referente ao cálculo realizado com base no IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15) de novembro, que mede a variação do valor dos produtos entre o dia 16 de um mês e o dia 15 do mês seguinte.
Entre os itens que podem sofrer alterações de valores, estão em destaque livros (12%), produtos para pele (9,5%), alimentos consumidos em casa (8,3%), perfumes (7,9%) e sapatos infantis (7,3%). Além desses itens, o jantar da ceia de Natal também deverá ter seus preços elevados, como é o caso do vinho (4,4%) e o bacalhau (3,6%).
Por outro lado, o preço de enfeites natalinos, deverá ficar 3% mais em conta. Outros produtos também deverão ter queda de preço em relação ao mesmo período do ano passado como brinquedos (3,5%), bicicletas (-6,2%) e aparelhos telefônicos (-5,5%).
Aumento nas vendas
Apesar do aumento de preços, a CNC projetou um crescimento de R$ 1,1 bilhão para as vendas de Natal em 2024. A expectativa é de que o feriado natalino tenha um faturamento de aproximadamente R$ 69,75 bilhões em vendas.
Hipermercados e supermercados são os setores responsáveis pela maior movimentação financeira, com uma projeção de R$ 31,37 bilhões no faturamento.
De um modo geral, entre novembro e dezembro, as compras natalinas costumam ter um aumento médio de 25% no faturamento comercial, o que faz movimentar as engrenagens da economia. As maiores projeções de venda para 2024 deve ocorrer na região sudeste. De acordo com a CNC, o faturamento de chegar a R$ 35,38 bilhões.
O que fica mais caro e o que fica mais barato neste Natal (relação do percentual de preços de 2023 e 2024):
Alimentação no domicílio
2023: – 0,8%; 2024: – 8,3%
Bacalhau
2023: -1,1%; 2024: – 3,6%
Vinho
2023: 4,3%; 2024: 4,4%
Utensílios e enfeites
2023: -0,8%; 2024: -3,0%
Artigos de cama mesa e banho
2023: -3,6%; 2024: -1,3%
Eletrodomésticos e equipamentos
2023: 2,2%; 2024: -0,9%
TV, som e informática
2023: -9,5%; 2024: 1,2%
Roupa masculina
2023: 3,9%; 2024: 2,5%
Roupa feminina
2023: 1,6%; 2024: 1,5%
Roupa infantil
2023: 2,5%; 2024: -0,4%
Sapato masculino
2023: 6,4%; 2024: 3,2%
Sapato feminino
2023: 5,3%; 2024: 3,6%
Sapato infantil
2023: 8,8%; 2024: 7,3%
Bolsa
2023: 1,8%; 2024: 1,6%
Tênis
2023: 8,1%; 2024: 3,1%
Joias e bijuterias
2023: 1,2%; 2024: 7,6%
Acessórios e peças
2023: 1,0%; 2024: 2,8%
Produtos para pele
2023: 5,8%; 2024: 9,5%
Perfume
2023: 8,3%; 2024: 7,9%
Artigos de maquiagem
2023: 1,0%; 2024: 4,9%
Instrumento musical
2023: -1,4%; 2024: 2,0%
Bicicleta
2023: -1,5%; 2024: -6,2%
Brinquedo
2023: 5,2%; 2024: -3,5%
Livro
2023: 9,1%; 2024: 12,0%
Aparelho eletrônico
2023: -6,3%; 2024: -5,5%
Média da cesta de produtos
2023: 0,2%; 2024: 5,8%