SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Os advogados de Sean Combs, conhecido como Diddy, contestaram as alegações de promotores federais sobre a existência de uma segunda vítima de tráfico sexual ligada ao produtor musical. De acordo com o TMZ, os advogados receberam materiais das investigações do governo.
Diddy é acusado de extorsão, tráfico sexual e de transporte para fins de envolvimento em prostituição. Na acusação original, foi mencionada apenas uma vítima, que seria a ex-namorada do empresário, a cantora Cassie.
O site americano afirma que, em documentos apresentados na sexta-feira, dia 8, os advogados de Diddy alegaram ser absurda a ideia de uma nova vítima e que os promotores não teriam entrevistado essa mulher, que, segundo eles, não foi alvo de nenhuma conduta obstrutiva por parte de Diddy.
Os advogados também afirmam que o governo enganou o tribunal e omitiu informações importantes durante a primeira audiência de fiança de Diddy, após sua prisão em 16 de setembro, em Nova York.
O documento marca a quarta tentativa do músico e empresário de obter fiança, negada pela Justiça americana, mesmo após ofertas generosas.
Combs e a primeira vítima tiveram um relacionamento de 11 anos, mas as primeiras acusações surgiram em novembro de 2023, cinco anos após a separação do casal. Seus advogados de defesa afirmam que houve tentativa de extorsão por parte de Cassie, que teria exigido 30 milhões de dólares para ceder os direitos de um livro revelador sobre o relacionamento deles.