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Esquire Brasil começa a circular em março e terá seis edições impressas ao ano

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A primeira edição da versão impressa da Esquire Brasil deve chegar a bancas, livrarias, aeroportos e aos assinantes em março deste ano. No mesmo mês, entra no ar o site da revista, que chega ao Brasil em um projeto que inclui múltiplas plataformas

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A primeira edição da versão impressa da Esquire Brasil deve chegar a bancas, livrarias, aeroportos e aos assinantes em março deste ano. No mesmo mês, entra no ar o site da revista, que chega ao Brasil em um projeto que inclui múltiplas plataformas de conteúdo voltado ao público masculino.

Nesta terça (4), os perfis da edição brasileira nas redes Facebook e Instagram ganharam suas primeiras publicações.

Uma publicação em vídeo mostra uma sequência de capas da revista e pergunta na legenda: “A principal revista masculina do mundo, presente em 19 países chega para escrever história no 20º. Adivinhe qual é?”

O acordo para viabilizar a publicação foi fechado no ano passado com a Call Editora, comandada pelo publicitário Allan Barros e pelo jornalista Luciano Ribeiro. O ator Cauã Raymond estará no conselho editorial da publicação, como mostrou a Folha de S.Paulo em outubro.

O começo tímido, diz Ribeiro, diretor-geral da publicação, integra um calendário para divulgar o nome e a história da revista, o qual já prevê, além do lançamento da versão impressa e do site em março, patrocínio em um grande festival em abril e ao menos dois eventos no segundo semestre -um baile de gala e um prêmio.

Uma casa próxima a São Paulo será usada para ativações de marcas e para desenvolver o que Ribeiro e Barros chamam de ecossistema para gerar “barulho e conteúdo”. O local já está escolhido, mas a apresentação e anúncio fazem parte do pacote de chegada da publicação.

Pelo acordo de uso do nome, a Esquire Brasil poderá traduzir e reproduzir o conteúdo de todas as nacionalidades da publicação. A capa e ao menos um editorial de moda serão produzidos localmente. O projeto prevê ainda um caderno de 16 páginas em papel jornal para publicação de grandes reportagens.

“Acho que há um espaço para conversar com a classe AA, apostando em um jornalismo de profundidade. Entendemos que esse homem está um pouco órfão, especialmente nesse segmento de lifestyle”, diz Ribeiro.

A Esquire tem 92 anos e marcou uma era do jornalismo de revista. Além de publicar texto sobre questões práticas da vida masculina -como dicas para dar nó em uma gravata-, a publicação trazia grandes reportagens e se notabilizou também pelas capas memoráveis.

As equipes editoral e comercial começaram a ser montadas. A primeira vem trabalhando há cerca de duas semanas e tem à frente Plinio Fraga, jornalista que foi repórter especial da Folha de S.Paulo. Outras oito pessoas estão no contato com anunciantes e potenciais assinantes.

A estratégia de financiamento do projeto, com Allan Barros a frente, prevê cotas de publicidade para a publicação impressa e para as demais plataformas, mas que permitam que a revista não fique “no desespero” mensal de se bancar.

Barros diz que a Esquire Brasil vai garantir aos assinantes a entrega do impacto contratado. “A gente não para de exibir a marca até o volume contratado”, afirma.

A novidade, segundo ele, vem sendo apresentada aos poucos e de maneira didática aos anunciantes. Marcas de luxo como Rolex, Cartier, Montblanc e Dolce&Gabbana já fecharam cotas para algumas edições, incluindo a primeira.

O plano para a circulação da Esquire Brasil é de cinco anos, inicialmente, e pode ser prorrogado. A estratégia de financiamento por cotas de publicidade de médio e longo prazo, somados aos eventos, ativações de marca e podcast prevê que os resultados cheguem a partir do terceiro ano na praça.

“A gente acredita muito na marca e acredita que sabe onde está se metendo”, diz Luciano Ribeiro.

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