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Ex-presidente da Mancha, Paulo Serdan critica uso de barra de ferro em briga de torcida

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ex-presidente da Mancha Alviverde Paulo Serdan se manifestou nesta sexta-feira (11) sobre a emboscada a cruzeirenses na rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, no último domingo (27). Ele classificou a situação como "triste" e criticou o uso de barras de ferro em brigas

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O ex-presidente da Mancha Alviverde Paulo Serdan se manifestou nesta sexta-feira (11) sobre a emboscada a cruzeirenses na rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, no último domingo (27). Ele classificou a situação como “triste” e criticou o uso de barras de ferro em brigas de torcida.

“Eu não compactuo com essa situação que hoje perpetua entre as torcidas organizadas. Negócio de barra de ferro e outras coisas mais. Que lógica tem uma pessoa caída no chão e a outra está dando barrada de ferro na cabeça? Então, assim, eu continuo não compactuando com isso, eu continuo não entendendo isso e continuo achando isso deplorável. Não é uma questão só da Mancha, é uma questão das torcidas organizadas, em geral”, disse em postagem no Instagram.

Ele ressaltou que as investigações se restringem à torcida organizada e não à escola de samba Mancha Verde, da qual ele é presidente, e que são ” entidades com CNPJs distintos”.

Seis torcedores do Palmeiras possuem mandados de prisão, entre eles o presidente, Jorge Luís, e o vice-presidente, Felipe Matos dos Santos. O ataque a dois ônibus onde estavam torcedores da Máfia Azul deixou um morto e cerca de 20 feridos. O motoboy José Victor Miranda, 30, foi agredido e sofreu queimaduras pelo corpo, conforme a PRF (Polícia Rodoviária Federal), responsável pelo policiamento na via. Um dos veículos atacados foi incendiado, e o outro, depredado.

A ação seria uma vingança a um confronto entre Máfia Azul e Mancha Alviverde na mesma estrada em setembro de 2022. Naquela ocasião, Sampaio foi brutalmente espancado. Pertences, como documento e carteirinha da Mancha, foram roubados e expostos por torcedores cruzeirenses em estádios como um troféu.

Figura histórica na torcida palmeirense, Serdan citou essa primeira briga. “Como eu falei no vídeo lá, quando aconteceu na Fernão Dias, há dois anos, é inevitável e o universo sabia que um dia ia acontecer alguma coisa. O universo sabia disso.”

“Aliás, quem fica hoje numa hipocrisia danada aí, querendo se colocar como santo ou que… A gente conhece todas as torcidas, né? Quarenta e poucos anos aí nesse mundo de torcida, a gente sabe de tudo. Em algum momento, alguma sempre fez uma merda muito grande e que talvez tenha ficado no passado, muitas pessoas não lembram, mas eu lembro de tudo. Então, é menos também, né? É menos, rapaziada”, disse.

Serdan disse que “não são legais, não são bacanas” as cenas de violência vistas. “Eu acho que passou um pouquinho, perdeu a mão, né? Infelizmente, tivemos um falecimento, tivemos uma morte. Infelizmente, isso não é legal para ninguém, né? Eu, nesses anos todos que eu tenho de torcida, eu já vi muitos amigos partirem e não é legal, não é bacana, não se comemora isso, né? Muito pelo contrário. Então, assim, infelizmente aconteceu, não deveria ser dessa forma, mas acabou acontecendo, né?”

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