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Governo do Estado debate cooperação técnica entre Bandes e BNDES

Para atrair novos investimentos e ampliar o acesso da população a serviços públicos de infraestrutura, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento (Sedes) e o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), discute a realização de um acordo de cooperação técnica com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para ampliar a carteira de projetos de Parcerias de Investimentos por meio da estruturação de concessões públicas e parcerias público-privadas (PPPs).

Para atrair novos investimentos e ampliar o acesso da população a serviços públicos de infraestrutura, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento (Sedes) e o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), discute a realização de um acordo de cooperação técnica com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para ampliar a carteira de projetos de Parcerias de Investimentos por meio da estruturação de concessões públicas e parcerias público-privadas (PPPs).

Representantes do Governo e dos dois bancos realizaram uma reunião de trabalho, na quarta-feira (20), para discussão dos termos do Acordo de Cooperação Técnica a ser firmado. O objetivo do convênio entre as instituições é oferecer à população capixaba serviços com maior qualidade e eficiência, ampliando o número de serviços prestados pela administração pública.

O governador em exercício, Ricardo Ferraço, destacou que o governo teve uma experiência bem-sucedida com o BNDES para a realização do leilão de privatização da Companhia ES Gás e tem interesse em dar continuidade em outros projetos desafiadores.

“O Governo tem diversos projetos na área da saúde, educação, rodovias, saneamento e nossa meta é usar a expertise do BNDES, do Bandes para formular projetos com foco na concessão de serviços que possam ser administrados pela iniciativa privada. Gestão de escolas, hospitais, terminais de transporte público. Existem bons exemplos na carteira do BNDES que podem ser úteis. Desta forma o Governo passa a concentrar esforços em atuações que são essenciais e inerentes à função do Estado, tendo capacidade de atender melhor os anseios da sociedade”, salientou Ricardo Ferraço.

O diretor-presidente do Bandes, Marcelo Saintive acrescentou que o banco capixaba tem buscado ampliar os serviços voltados à administração pública municipal e que a estruturação e modelagem de projetos faz parte destes serviços.

“Realizamos, hoje, a primeira reunião de trabalho entre o Governo do Estado e o BNDES para tratarmos de uma parceria sistêmica nos projetos de concessões e PPPs. O estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento, apresentou a sua carteira potencial de projetos e o BNDES expôs brevemente a sua notória expertise.  Além disso, esta parceira se fortalecerá com o Acordo de Cooperação Técnica a ser formalizado entre o BNDES e o Bandes. Não resta dúvida que este acordo alavancará a expertise do Bandes que vem sendo construída por nós ao longo dos últimos 3 anos bem como propiciará ao núcleo de concessões PPPs, recém-criada, a participação em projetos maiores de infraestrutura tradicional e social”, destaca.

Saintive complementa: “trata-se de uma colaboração estratégica que, tenho a convicção, aumentará ainda mais a eficiência do estado na prestação dos serviços públicos e, complementarmente, propiciará ao Bandes uma atuação ainda mais efetiva na estruturação de projetos para os municípios capixabas. Concretamente, em pouco tempo, quem ganhará com esta pareceria será a sociedade capixaba.”

A superintendente do BNDES, Luciene Machado, também falou sobre as expectavas com a parceria.  “É uma honra estar aqui no Estado do Espírito Santo. Somos parceiros de longa data, temos casos de sucesso, exemplo a estruturação da modelagem de privatização da ES Gás. O BNDES tem uma atuação em uma ampla linha de projetos e hoje queremos dar ênfase na área de infraestrutura social, como a educação, saúde. Nosso intuito é firmar parceria, trazer expertise privada, a racionalidade e a disciplina na execução de empreendimentos, enfim, tudo isso é o que acreditamos. Concessões, PPs, esses modelos quem trabalhamos no dia a dia nada disso é aplicado de forma indiscriminada, acreditamos que podemos fazer avaliações detidas. Acreditamos no papel do estruturador”, disse