BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Segundo a Câmara, por não ter porte de arma, ele foi preso por porte ilegal de munição de uso permitido e encaminhado ao Departamento de Polícia Legislativa (Depol), onde está sendo ouvido e poderá ser liberado mediante o pagamento de fiança.
Ao Depol, o homem afirmou ser servidor do Ministério da Saúde e que veio à Câmara enviar o pacote pela agência dos Correios, localizada no Anexo IV da Casa.
O episódio aconteceu no início da tarde, quando o homem tentou entrar no Anexo com o material embalado em uma caixa, mas foi detectado na esteira do raio-x que dá acesso ao prédio.
No Anexo IV ficam localizados gabinetes de deputados, lideranças partidárias, além de salas do setor administrativo.
Após o episódio, a deputada Carla Zambelli (PL-SP) disse estar “bastante preocupada” com a Câmara e fez exploração política do caso durante fala no plenário.
“Sempre dizem que a direita prega o ódio e que pega armas, etc, e quando um servidor da esquerda, do Lula, é preso com 30 munições entrando aqui nessa casa sem a gente saber quais são as intenções dessa pessoa. Quais são os 30 deputados que ele estava querendo matar aqui talvez?”
A assessoria da Câmara não confirmou a quantidade de munições portadas pelo servidor, mencionadas por Zambelli.