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João Bananeira nas Escolas: projeto leva história e conhecimento para alunos de unidades de ensino do Estado

Contar a história do maior personagem folclórico de Cariacica e seus feitos ao longo dos anos. Essa é a proposta do projeto João Bananeira nas Escolas, da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Cariacica (Semcult). O objetivo é levar conhecimento para os alunos nas escolas da Grande Vitória.

 

Contar a história do maior personagem folclórico de Cariacica e seus feitos ao longo dos anos. Essa é a proposta do projeto João Bananeira nas Escolas, da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Cariacica (Semcult). O objetivo é levar conhecimento para os alunos nas escolas da Grande Vitória.

“O projeto João Bananeira nas Escolas ajuda a levar arte, história e conhecimento para os estudantes, que passam a saber a vida e trajetória do personagem folclórico de Cariacica, mantendo a tradição cultural que é patrimônio do município”, disse o secretário de Cultura e Lazer Paulo Roberto de Oliveira.

Além de assistir à apresentação, os alunos fazem vários objetos de artesanato, máscaras, cartazes e desenhos com a figura do João Bananeira para recebê-lo. Por trás da figura está o artista e dançarino Alfredo Evangelista, mais conhecido como Alfredo Godô. “A história do João Bananeira é muito importante para levar riqueza cultural e conhecimento para os alunos de todo o Estado”, conta ele.

As próximas apresentações do Projeto João Bananeira nas escolas serão às 9h30 e às 13h30 desta quinta-feira (10), no Centro Municipal de Ensino Infantil (CMEI) Maria Rachel do Nascimento, em Flexal II.

Como solicitar

Para levar o projeto João Bananeira nas Escolas basta enviar um e-mail para semcult@cariacica.es.gov.br ou entrar em contato por meio do número (27) 99915-7416. Também é possível conhecer mais sobre o personagem folclórico pelo Instagram @joaobananeiracariacica.

João Bananeira

Incorporado originalmente ao Carnaval de Congo de Máscaras de Cariacica, a figura do João Bananeira equilibra fantasia e realidade da identidade folclórica da congada. Com o rosto coberto pela máscara e o corpo coberto com folhas de bananeira, o personagem se junta ao cortejo acendendo o imaginário das rodas de congo.

Conforme os relatos dos mais antigos, no meio da procissão, negros escravizados colocavam máscaras para cobrir os rostos e até mesmo usavam meias nos braços para não serem identificados e, assim, participarem do cortejo. Com o tempo, transformou-se numa brincadeira e foi incorporada à tradição da festa folclórica.

O mistério do personagem está em não divulgar quem está por trás da máscara, sendo revelado somente ao final da apresentação. Antes, ainda com as tradições mais enraizadas, para conseguir que não fossem identificados, os mascarados se vestiam nas plantações de banana da zona rural do município.

A dança e irreverência dos mascarados acompanham o som dos tambores e a voz dos congueiros que entoam antigas canções para homenagear a padroeira do Espírito Santo, Nossa Senhora da Penha. A memória acompanha a história do congo da cidade, reforçada no ícone da manifestação popular representado pelo João Bananeira, chamado por alguns de Zé Bananeira.

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