
Reprodução: Acervo pessoal
Uma jovem de 18 anos foi brutalmente assassinada pela própria tia e teve o corpo enterrado no quintal de um imóvel da família no bairro São José, em Guarapari, na Região Metropolitana de Vitória. O crime chocou moradores e familiares e foi confirmado pela Polícia Militar no sábado (6).
A vítima foi identificada como Layane das Virgens de Souza. Segundo a polícia, a autora do crime, Renata Silva Souza, de 34 anos, foi encontrada suja de sangue, confessou o assassinato e indicou onde havia ocultado o corpo. Ela foi presa em flagrante e autuada por homicídio qualificado — por motivo fútil, com uso de meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima — e por ocultação de cadáver.
Corpo foi enterrado no quintal e encontrado sem cabeça
De acordo com relatos da família, Layane morava com a avó e costumava seguir uma rotina após retornar da escola. A ausência de contato preocupou os parentes, que registraram o desaparecimento na tarde de sexta-feira (5). A busca começou por volta das 17h, com os familiares vasculhando a área de mata nos fundos do terreno da casa.
Por volta das 2h da madrugada, um tio da jovem encontrou uma bota suja de barro, o que levantou ainda mais suspeitas. Mais tarde, o pai da vítima localizou uma enxada com vestígios de terra recente e uma área coberta com folhas de bananeira e um pneu. Ao cavarem o local, encontraram o corpo de Layane em uma cova rasa, com sinais de violência extrema e sem a cabeça.
Ao ser abordada, a tia confessou ter matado a sobrinha por conta de problemas familiares. A suspeita disse ainda que jogou a cabeça da jovem em um lago próximo. Equipes da Polícia Militar realizaram buscas e conseguiram localizar a parte restante do corpo na manhã deste sábado (6).
Tia foi presa e encaminhada ao presídio
Após ser presa, Renata Silva Souza foi levada para a Delegacia Regional de Guarapari e, em seguida, transferida para o Centro Prisional Feminino de Cariacica, onde permanece à disposição da Justiça.
O corpo de Layane foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) da Polícia Científica, onde será submetido à necropsia antes de ser liberado para sepultamento.
O crime está sendo investigado pela Polícia Civil e o caso ganhou grande repercussão na cidade pela brutalidade e pelo envolvimento de familiares diretos.