Maria Clara Soares Lourenço. Uma jovem atleta capixaba de apenas 17 anos e que já tem um grande objetivo em mente. Desde cedo, o esporte fez parte de sua vida. E embora o rumo que tomasse parecia ser incerto, o destino a levou ao basquete.
Mas o início dessa jornada, aconteceu por acaso. Em visita aos estúdios da Rede TV ES, Maria Clara, agora atleta do Catanduvas, do interior paulista, contou que tudo começou com a chegada de um novo professor de educação física, na escola em que estudava. O instrutor, introduziu o esporte competitivo em sua vida: “No início, era apenas um passatempo. No entanto, no segundo ano, quando comecei a frequentar uma escolinha, meu interesse aumentou”, contou.
A disputa dos jogos em competições e campeonatos, se tornaram comuns para a esportista. E foi nesse cenário, que Maria passou a se destacar. Mas para chegar até esse nível, a jogadora contou com uma colaboração importantíssima: o apoio da família “Sempre contei com a ajuda dos meus pais e familiares e de pessoas que Deus colocou no meu caminho para me ajudarem”, disse, em tom emocionado.
Já ambientada a uma rotina de profissional, Maria informou que já não sentia mais a pressão ao entrar ou sair das quadras. De acordo com a atleta, o que mais a afetou foi a ausência da família quando estava competindo em outros estados “Saí de casa com quatorze para quinze anos. No início, minha mãe foi junto comigo para me ajudar. Passei a data de festas, aniversários e comemorações longe da minha família”, relatou, confessando ter derramado lágrimas no momento de solidão.
Apesar da pouca idade, Maria Clara tem em seu currículo, vários troféus e medalhas conquistados. A capixaba é objetiva em relação ao futuro da carreira. Espelhando – se nos ídolos do esporte como o jogador da NBA, Stephen Curry e a atleta da seleção feminina brasileira, Tainá Paixão, a jovem informou seus planos “Meu sonho é jogar fora do país e me destacar internacionalmente”, relatou, considerando os Estados Unidos e a Europa como suas principais opções. “Mas por enquanto, pretendo continuar jogando no Brasil, para adquirir a base do profissionalismo brasileiro”.
Para Maria, a perseverança foi a chave para que pudesse ir tão longe. E isso, independente das adversidades. “Nunca desisti. Sempre que tentaram me prejudicar, eu me levantava e continuava treinando, usando as críticas como incentivo. E graças a Deus, sempre tive pessoas ao meu lado que me apoiaram”, finalizou.