Mais uma rede de pesca irregular foi apreendida no último domingo (20), durante operação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Vitória (Semmam), em parceria com o Batalhão de Polícia Militar Ambiental. O equipamento, uma rede de pesca medindo 600 metros, foi encontrado abandonado na Área de Proteção Ambiental (APA) Baía das Tartarugas, próxima à Ilha do Socó. A apreensão ocorreu sem flagrante, mas reforça o trabalho constante de fiscalização na capital.
A operação integra as ações de monitoramento e controle voltadas a coibir práticas ilegais de pesca em Vitória. A rede viola a Lei nº 9.959/2023, que regulamenta a “pesca assistida”. Essa modalidade exige que redes sejam monitoradas por embarcações tripuladas durante todo o processo de pesca, desde a imersão até o recolhimento, com o objetivo de proteger espécies ameaçadas e o equilíbrio ambiental.
O equipamento foi recolhido e encaminhado à base da Semmam, localizada na Enseada do Suá. Além disso, os responsáveis poderão ser identificados e autuados conforme a legislação vigente.
O secretário de Meio Ambiente, Tarcísio Foeger, destacou a importância de medidas rigorosas para a proteção do ecossistema marinho: “Com a elaboração da lei que institui a pesca assistida em Vitória, conseguimos resolver o problema das redes abandonadas na orla. No entanto, nos últimos dias, identificamos a instalação ilegal de novas redes não autorizadas. Por isso, intensificamos as ações por meio de uma operação conjunta com o Batalhão de Polícia Militar Ambiental e estamos recolhendo as redes que estão em desacordo com a legislação municipal. A preservação ambiental é prioridade e requer ação imediata e constante monitoramento.”
A legislação, criada nesta gestão, busca promover a pesca sustentável e equilibrar a proteção ambiental com a valorização cultural e o sustento das comunidades pesqueiras. Áreas como Praia do Suá, Enseada do Suá e São Pedro já sentem os efeitos positivos da regulamentação da pesca artesanal, que reflete o compromisso de Vitória com a sustentabilidade.
A recente apreensão reforça a necessidade de fiscalização contínua em regiões protegidas, como a Baía das Tartarugas. Essas ações são fundamentais para garantir o cumprimento das normas ambientais, fortalecer práticas pesqueiras responsáveis e preservar os recursos naturais para as futuras gerações.