A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), por meio do Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Espirito Santo (Lacen/ES), está investigando uma suspeita de morte por febre do oropouche e 565 casos da doença confirmados até o momento.
De acordo com o diretor do Lacen/ES, para se certificar se a causa da morte foi por febre oropouche, são necessárias várias etapas de análise para confirmar o diagnóstico. Além disso, essas mesmas análises server para descartar outras possíveis causas da morte. A Lacen/ES tem capacidade de realizar aproximadamente 4.500 testes por dia.
A expectativa do órgão de saúde é de que o resultado final da morte por suspeita de febre do oropouche seja liberado ainda esta semana.
Mas afinal, o que é a febre do oropouche?
A febre de oropouche é uma doença tropical, causada pelo vírus arbovirose, do qual o seu principal hospedeiro é o mosquito. Surgiu na década de 1960 na região da floresta amazônica e logo se espalhou para outros estados do país. O mosquito que transmite o vírus é popularmente chamado de maruim ou mosquito pólvora. Os sintomas da febre do oropouche são semelhantes aos da febre amarela, dengue e chikungunya, que podem variar entre tontura, dores musculares, calafrios, náuseas e vômitos. Por isso é importante procurar uma agência de saúde para realizar uma avaliação médica e assim fazer o tratamento adequado.
Existe tratamento para a febre do oropouche?
Não há um tratamento específico para a doença, apenas o uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios e repouso absoluto. Caso os sintomas se intensifique, pode ser necessária uma terapia antiviral que utiliza um fármaco chamado ribavirina. Para evitar o contágio da doença, algumas prevenções são importantes como manter o ambiente limpo, evitar águas paradas e fazer uso do repelente. No Brasil, já foram registrados 8.261 casos da febre do oropouche.