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VÍDEO: Consumo nos lares tem alta no primeiro trimestre deste ano

O aumento no preço dos alimentos tem assustado os consumidores que frequentam supermercados em todo o país.

O aumento no preço dos alimentos tem assustado os consumidores que frequentam supermercados em todo o país. Mesmo diante de ofertas, muitos relatam dificuldade para equilibrar o orçamento doméstico. “Está tudo caro, mas a gente precisa comer. Mesmo em promoção, os valores estão altos”, disse uma consumidora.

De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (15) pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), a chamada cesta de largo consumo — composta por 35 itens entre alimentos, bebidas e produtos de higiene — teve alta de 2,26% no primeiro trimestre de 2025, atingindo um valor médio de R$ 812.

Já a cesta de alimentos básicos, que inclui 12 itens essenciais como arroz, feijão, leite e café, teve aumento de 1,79% no mesmo período. Entre os produtos que mais subiram estão tomate, ovos, café e cebola. Por outro lado, houve redução nos preços da batata, do óleo de soja, do feijão, do arroz e da carne bovina. “Quando olhamos questões, principalmente do café, ovo leite e tomate, a tendência desses produtos é de que eles tenham aumento pelos próximos dois meses”, afirmou o vice-presidente da ABRAS, Márcio Milan.

A expectativa da Abras é de que alguns itens, como café, ovos e tomate, continuem em alta nos próximos dois meses. Apesar disso, o consumo nos lares brasileiros aumentou 2,48% no primeiro trimestre, em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo a entidade, esse crescimento está ligado à recuperação do mercado de trabalho e à redução na pressão sobre os preços de itens básicos.

Outro destaque do levantamento é a mudança no comportamento do consumidor. Marcas deixaram de ser prioridade: o foco agora está no custo-benefício. “Hoje em dia eu escolho o que for mais em conta, desde que tenha qualidade. A gente pesquisa mais e troca de marca com frequência”, contou um cliente.

A previsão da Abras é de que o consumo das famílias continue crescendo, ainda que pontualmente pressionado pela alta de alguns produtos.

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