O Espírito Santo tem se consolidado como referência nacional em investimentos e qualidade na educação pública. De acordo com dados recentes, o Estado apresenta valores por aluno acima da média brasileira, alcançando índices comparáveis aos de países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Em 2024, o município de Governador Lindenberg se destacou com um investimento de R$ 15 mil por estudante, valor que supera a média nacional. O desempenho capixaba é resultado direto do equilíbrio fiscal e da priorização política da educação, segundo o secretário estadual de Educação.
“Eu penso que é justamente por causa do equilíbrio fiscal que conseguimos fazer esses investimentos. Para fazê-lo é preciso de uma decisão política, afinal, pode-se ter o recurso e realoca-lo em outro lugar e não na educação, mas para se ter esse recurso precisa do equilíbrio”, destacou o secretário de Estado da Educação (Sedu), Vítor De Angelo.
Somente no último ano, o Governo do Estado aplicou R$ 485 milhões em infraestrutura escolar, ampliação de vagas e modernização tecnológica. Além disso, foram reforçados os investimentos na formação continuada de professores, com a reestruturação do Centro de Formação dos Profissionais da Educação (CEFOP) e a distribuição de materiais didáticos atualizados.
O Estado também utiliza estudos do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) para orientar os repasses às escolas, que têm autonomia para aplicar os recursos conforme as necessidades locais, com base na Lei da Gestão Democrática.
Os resultados desses investimentos aparecem em diversos indicadores nacionais. O Espírito Santo ocupa o 5º lugar no Ensino Fundamental I, o 3º no Ensino Fundamental II e o 1º lugar no Ensino Médio no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). O Estado também é o terceiro do país que mais alfabetiza crianças na idade adequada, até os 7 anos.
Esses números reforçam o sucesso da política educacional capixaba, que alia planejamento financeiro, valorização profissional e melhoria da aprendizagem.
