A produção clandestina de bebidas adulteradas tem se espalhado pelo Brasil, gerando prejuízos bilionários. De acordo com a Associação Brasileira de Combate à Falsificação, o país perdeu mais de R$ 88 bilhões somente no ano passado devido a esse tipo de crime.

“Isso acontece por diversos fatores, dentre eles, o aumento da entrada do crime organizado, das facções criminosas na fabricação de bebidas falsas no Brasil, bem como no contrabando de países vizinhos”, disse o diretor da Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF), Rodolpho Ramazzini.

Para despistar a fiscalização, os criminosos criam empresas de fachada, usadas para lavar o dinheiro obtido com a adulteração. Em Brasília, a Receita Federal intensificou as ações de fiscalização para impedir que essas bebidas cheguem ao comércio formal. “Houve uma série de apreensões bem significativas, dentre elas, na DF 290, onde ocorreu a apreensão de dois caminhões: um deles carregando 108.160 latas de cerveja e outro carregava quase 65 mil garrafas long neck e mais 16 mil latas da bebida”, disse o coordenador de fiscalização Tributária da Receita Federal, Salvino Nogueira Filho.

As autoridades alertam para os riscos à saúde associados ao consumo de bebidas falsificadas e reforçam a importância de adquirir produtos apenas de fontes confiáveis.