O Governo do Espírito Santo lançou um novo portal digital de oftalmologia integrado à plataforma estadual ES.GOV, com o objetivo de facilitar o acesso de pacientes a serviços como solicitação de próteses e óculos, sem a necessidade de deslocamento até unidades de saúde. A novidade foi apresentada pelo governador Renato Casagrande e pelo secretário estadual de Saúde, Thiago Hoffmann, em evento oficial nesta semana.
Segundo o governo, o novo serviço representa um avanço na digitalização da saúde pública capixaba. A partir de agora, pacientes poderão realizar o cadastro, anexar laudos médicos e solicitar atendimentos diretamente pela plataforma. Após a análise, o usuário é convocado para comparecer ao Centro de Reabilitação Física (CRA), onde faz o teste da prótese e recebe os encaminhamentos necessários. A medida visa reduzir filas, agilizar o atendimento e evitar longas viagens, especialmente de moradores do interior do estado.
“Nós estamos migrando todos os nossos serviços para es.gov. E esses serviços de solicitação de prótese e óculos estão agora na nossa plataforma que é única nesse tipo de serviço”, destacou Casagrande.
Inicialmente, 60 pacientes previamente cadastrados serão contemplados com a entrega de próteses oculares. Um dos beneficiados é aposentados Gérson Damasceno, de 81 anos, que aguardava há 50 anos por uma nova prótese. “Tem tanto tempo que a gente acaba se acostumando. Agora eu vejo tudo. Estou muito feliz”, contou o aposentado, que elogiou o novo sistema da Secretaria de Saúde.
Outro anúncio feito durante o evento foi a implementação do programa “Wi-Fi + Saúde”, que já disponibiliza internet gratuita em 36 unidades da rede estadual, entre hospitais, farmácias cidadãs e centros regionais. A medida visa ampliar o acesso digital para usuários e profissionais do SUS capixaba.
A expansão da tecnologia na saúde também inclui as teleconsultas. Segundo o governador, cerca de 30 mil pacientes já foram atendidos remotamente nos 78 municípios capixabas, o que representa uma economia significativa de tempo e deslocamento.
“Isso tudo é uma forma de aproximar o serviço público de saúde das pessoas”, concluiu Casagrande.