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VÍDEO: Justiça anula condenação de militares e familiares envolvidos na greve da PM em 2017

A decisão considerou que a Justiça Comum não tem competência para conduzir os casos.

Os desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) decidiram, por unanimidade, que os processos envolvendo policiais militares e familiares acusados de liderar e apoiar a paralisação da corporação em 2017 devem ser julgados pela Justiça Militar. A decisão considerou que a Justiça Comum não tem competência para conduzir os casos.

Os réus foram denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPES) por crimes como atentado contra a segurança pública, incitação à prática de crime e associação criminosa. De acordo com a acusação, militares e familiares teriam organizado o movimento que, entre os dias 4 e 21 de fevereiro de 2017, resultou na ausência da Polícia Militar das ruas, deixando o Estado em um cenário de violência extrema. Durante o período, foram registrados 220 homicídios em apenas três semanas.

Na época, esposas de policiais bloquearam as entradas de batalhões como forma de protesto, reivindicando reajuste salarial, pagamento de auxílio-alimentação, adicional de periculosidade, insalubridade, adicional noturno e maior valorização da categoria.

Para conter a crise e restabelecer a ordem, o Espírito Santo contou com o reforço de 1.850 homens das Forças Armadas e da Força Nacional.

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