Uma greve iniciada na manhã desta segunda-feira (21) por funcionários da área de limpeza de empresas terminou em confronto com a Polícia Militar. Os trabalhadores, ligados ao Sindlimpe, realizavam um protesto reivindicando a equiparação de benefícios como vale-alimentação e cesta básica.
De acordo com o sindicato, a manifestação foi reprimida de forma violenta pelos policiais, que utilizaram balas de borracha e spray de pimenta para dispersar os grevistas. A presidente do Sindlimpe, Evani Reis, afirmou que uma diretora da entidade foi arrastada no chão durante a ação e que quatro trabalhadores precisaram de atendimento médico.
Em nota, a Polícia Militar alegou que os manifestantes atearam fogo em objetos para interditar a via e teriam se tornado hostis, arremessando objetos contra os agentes. Diante disso, a corporação informou que utilizou “equipamentos de menor potencial ofensivo” para conter a situação.
A ArcelorMittal, uma das empresas envolvidas, declarou por meio de nota que mantém postura neutra em relação ao movimento e afirmou que a responsabilidade sobre o posicionamento diante da paralisação cabe ao sindicato.