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VÍDEO: Satélites ajudam a combater desmatamento no Espírito Santo com monitoramento em tempo real

Cerca de 200 satélites operam em todo o Brasil com diferentes finalidades, mas no ES, o foco tem sido o monitoramento ambiental.

O Espírito Santo passou a contar com uma importante ferramenta tecnológica no combate ao desmatamento ilegal. Por meio de imagens de satélites, o estado agora realiza monitoramento em tempo real de áreas verdes, permitindo a identificação precisa de regiões degradadas e a atuação mais rápida dos órgãos de fiscalização ambiental.

O sistema, integrado ao Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), recebe diariamente imagens captadas por uma constelação de satélites que sobrevoam o território capixaba. Junto às imagens, o sistema também fornece alertas automáticos de desmatamento, o que facilita a comprovação de infrações e o encaminhamento de ações corretivas.

De acordo com os técnicos do Idaf, a tecnologia permite detectar alterações na vegetação nativa logo nos primeiros momentos da intervenção. “A gente consegue comparar as imagens do antes e depois. Assim temos a verificação do desmatamento e a comprovação por imagem”, explicou o subgerente ambiental e coordenador da central de monitoramento do Idaf, João Marcos Chipolesch.

Além do combate direto ao desmatamento, a plataforma também contribui para dar mais transparência e eficiência aos processos de licenciamento ambiental, e auxilia na verificação do cumprimento da legislação em áreas rurais e unidades de conservação.

O uso da tecnologia tem impactado diretamente na fiscalização. Com a vigilância constante dos recursos florestais, o número de infrações identificadas vem crescendo.
Atualmente, cerca de 200 satélites operam em todo o Brasil com diferentes finalidades, mas no Espírito Santo, o foco tem sido o monitoramento ambiental. Os equipamentos conseguem detectar com precisão áreas desmatadas de até 3 mil metros quadrados, que passam a ser acompanhadas permanentemente.

O sistema garante que as áreas degradadas não apenas sejam identificadas, mas também que os responsáveis sejam punidos e obrigados a promover a recuperação ambiental, conforme determina a legislação em vigor.

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