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VÍDEO: Uso de cigarros eletrônicos aumentou 24% no brasil e preocupa profissionais da saúde

Especialistas alertam que, apesar da popularidade, o cigarro eletrônico também apresenta riscos à saúde e não é isento de efeitos colaterais.

Uma mulher, que prefere não se identificar, compartilhou sua luta contra o vício em cigarros. Fumante há dez anos, ela iniciou com o cigarro de palha e, posteriormente, migrou para o cigarro eletrônico, popularmente conhecido como vape.

Segundo a mulher, a mudança foi motivada pela praticidade e pela ausência de odores desagradáveis. “O cheiro não fica ruim, o gosto é mais agradável e você se sente mais leve e calmo na primeira tragada”, relatou.

No entanto, o que parecia ser uma alternativa menos nociva trouxe sérios problemas de saúde. Ela desenvolveu uma inflamação pulmonar após o uso contínuo dos dispositivos eletrônicos. “Era uma dor muito aguda, muito intensa. Eu quero parar de fumar e até já tentei algumas vezes, mas não consigo”.

Especialistas alertam que, apesar da popularidade, o cigarro eletrônico também apresenta riscos à saúde e não é isento de efeitos colaterais. “Um cigarro comum que costuma ter um miligrama de nicotina, no vape chega a conter mil vezes a quantidade que tem num único cigarro”, alerta a médica pneumologista Michele Andreata. “Doenças que antes demoravam-se anos para acontecer como a bronquiolite, hoje em dia, com poucos anos de uso vape, já constatamos pessoas que desenvolveram a doença”.

Portanto, embora o cigarro eletrônico tenha sido criado com a proposta de reduzir os danos causados pelo tabagismo, ele está longe de ser inofensivo. Informar-se e refletir sobre esses riscos é fundamental para tomar decisões conscientes sobre o próprio bem-estar.

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