Vitória é o primeiro lugar entre as capitais com moradores em casas com paredes externas de alvenaria. É o que aponta o levantamento do Censo 2022, divulgado na última quinta-feira (12) . Proporcionalmente, a capital tem 96,1 moradores em casas particulares com paredes de alvenaria.
A atual gestão, por meio das políticas públicas voltadas para habitação, tem implementado diversos programas para garantir a qualidade habitacional, sobretudo aquelas voltadas à população mais necessitada. Entre elas se destacam: “Casa Feliz e Segura”, “Bônus Moradia” e “Auxílio Moradia”.
A Prefeitura de Vitória, por meio da Secretaria de Desenvolvimento da Cidade e Habitação (Sedec), concede o benefício Melhorias Habitacionais e Reconstruções por meio do Programa Casa Feliz e Segura.
De 2021 até o momento, já foram executados 713 laudos técnicos para execução das obras dos benefícios habitacionais.
“É muito importante termos uma política pública habitacional como prioridade no município de Vitória. Estamos investindo, cada vez mais, no Casa Feliz e Segura, e nossa meta é atender 1.500 famílias até o final do próximo biênio”, afirma Luciano Forrechi, secretário de Desenvolvimento da Cidade e Habitação.
O benefício consiste na construção e reconstrução de unidades habitacionais para famílias em situação de vulnerabilidade social. Tais moradias são feitas em alvenaria, levando segurança, dignidade e qualidade de vida para as famílias beneficiadas.
Bônus e Auxílio Moradia
Os moradores da capital que residem em imóveis em situação de risco geológico ou estrutural, em áreas de interesse ambiental ou ainda onde há previsão de intervenções para realização de obras públicas podem obter suporte financeiro da prefeitura para a compra de outro imóvel.
Inicialmente fixado em R$ 24 mil, o benefício foi ajustado para R$ 39 mil em 2010 e elevado para R$ 60 mil em 2017. A atual gestão aumentou o valor do benefício para até R$ 100 mil. Até o momento, foram entregues, nesta gestão, 212 imóveis pelo Programa Casa Feliz e Segura.
Regidos pelas Leis 6.967/2007 e 6.592/2006, esses programas têm como objetivo oferecer moradias dignas para famílias deslocadas compulsoriamente devido a intervenções urbanas, preservação ambiental, riscos estruturais e/ou geológicos graves, e áreas inadequadas para habitação.