
Divulgação: PMV
A cidade de Vitória deu início a um novo projeto de sustentabilidade com a instalação de 14 pontos para coleta de vidro, espalhados em áreas de grande circulação da capital. A primeira unidade do projeto EcoVidro foi instalada nesta quinta-feira (29), na Ilha das Caieiras, na Orla de São Pedro. Os demais equipamentos serão disponibilizados à população nos próximos dias.
A iniciativa tem como objetivo facilitar o descarte correto de embalagens e recipientes de vidro, material que, se jogado na natureza, pode levar até um milhão de anos para se decompor. O projeto segue as diretrizes do Decreto Federal nº 11.300/2022, que regulamenta a logística reversa no Brasil.
Locais dos pontos de coleta
Confira os locais que contarão com os coletores de vidro:
Praia do Canto: 3 unidades na Rua Joaquim Lírio (região do Triângulo);
Ilha das Caieiras: Praça Antonio Ormindo Trancoso;
Centro: Praça Ubaldo Ramalhete;
Jardim da Penha: 3 unidades na Rua da Lama (Rua Anísio Fernandes Coelho);
Jardim Camburi: 2 unidades na Praça Engenheiro Renato Loyola (Praça do Chorinho) e 1 na Praça Nilze Mendes (Praça da Estácio);
Praia de Camburi: 1 unidade no calçadão da Av. Dante Michelini, próximo a Jardim da Penha;
Ilha do Boi: 2 unidades na Rua Renato Nascimento Daher Carneiro (Calçadão da Curva da Jurema).
O que pode e o que não pode ser descartado
Itens permitidos nos pontos de coleta de vidro:
Garrafas de bebidas
Frascos de perfume
Vidros quebrados
Potes e copos
Itens que não devem ser descartados:
Cristais e porcelanas
Cerâmicas e louças
Lâmpadas
Telas de TV
Vidros de medicamentos
Reaproveitamento e benefícios ambientais
O material recolhido será triturado e reutilizado na fabricação de novas embalagens. Segundo a prefeitura, cada seis toneladas de vidro reciclado evitam a emissão de uma tonelada de CO₂. Além disso, o processo reduz o volume de resíduos nos aterros sanitários, diminui o risco de acidentes com coletores e gera renda e empregos por meio da cadeia da reciclagem.
O secretário da Central de Serviços de Vitória, Leonardo Amorim, destacou que o projeto segue a lógica da logística reversa: “É o processo de recolhimento de materiais descartados para reaproveitamento em novos produtos, evitando o descarte irregular e promovendo a sustentabilidade ambiental”.